A arquitetura é uma profissão que demanda muita criatividade, conhecimento técnico e principalmente atenção aos detalhes. Porém, para que o talento do arquiteto possa trazer resultados financeiros, é fundamental não deixar de lado um aspecto fundamental: a contabilidade para arquitetos. Muitas vezes vista somente como burocracia, a contabilidade pode ser uma poderosa arma na estruturação e crescimento do escritório de arquitetura.

Neste artigo, vamos mostrar a você a  importância da contabilidade para arquitetos, quais impostos incidem sobre a atividade, como pagar menos tributos ao abrir um CNPJ, como abrir um CNPJ para arquiteto, qual o melhor enquadramento e regime tributário, além de conhecer os formatos jurídicos indicados e as principais vantagens de ter uma contabilidade especializada.

Qual a importância da contabilidade para arquitetos?

Contar com uma contabilidade especializada não é somente uma questão de cumprir exigências legais. A contabilidade para arquitetos deve ser estratégica para a saúde financeira do negócio, pois permite:

• Gestão eficiente dos recursos: avaliação e acompanhamento das receitas e despesas, controle de fluxo de caixa e análise de indicadores financeiros para auxiliar na tomada de decisões.
  
  

• Planejamento tributário: possibilidade de redução da carga tributária através do enquadramento correto e usufruto de benefícios fiscais.
  
  

• Segurança jurídica: cumprimento de quaisquer obrigações fiscais e trabalhistas, o que evita autuações, multas e riscos de processos.
  
  

• Organização e profissionalismo: por meio de relatórios financeiros e contábeis atualizados, pode-se conquistar mais credibilidade com clientes, fornecedores e bancos.
  
  

• Expansão dos negócios: uma contabilidade para arquitetos bem estruturada impulsiona o crescimento do escritório, facilitando investimentos e parcerias.
  
  

Quais impostos o arquiteto paga?

Os impostos que incidem sobre as atividades de arquitetura vão depender do enquadramento tributário e da natureza jurídica escolhida para a empresa, mas normalmente incluem:

• Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ)
  

• Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL)
  

• PIS e COFINS
  

• ISS (Imposto Sobre Serviços)
  

• INSS Patronal (se tiver funcionários)
  

No caso de profissionais autônomos, o arquiteto paga o ISS, além do INSS como contribuinte individual e o IRPF (Imposto de Renda Pessoa Física).

Formalizando seus serviços como PJ, sua empresa pode se enquadrar em regimes tributários que possuem tributos unificados, como o Simples Nacional, e ter alíquotas de impostos mais baixas.

Como o arquiteto pode pagar menos impostos?

Abrir um CNPJ  pode ser o caminho mais vantajoso para o arquiteto que deseja pagar menos impostos e aumentar seu lucro. Isso porque, quando o profissional passa de autônomo e opta pelo Simples Nacional, por exemplo, os tributos são reunidos em uma única guia (DAS) e as alíquotas podem ser reduzidas de forma significativa.

Além disso, se a empresa fizer um planejamento tributário em uma contabilidade especializada, serão analisados o faturamento, as despesas e o perfil do escritório para definir o melhor enquadramento. Em vários casos, a economia pode chegar a 30% ou mais em impostos, em relação ao pagamento como pessoa física.

Com o CNPJ, também é possível emitir notas fiscais, contratar funcionários, acessar linhas de crédito especiais e fechar contratos com empresas e órgãos públicos.

Qual o valor para contratar uma contabilidade?

Depende! O investimento em contabilidade para arquitetos pode variar de acordo com o tamanho do escritório, o volume de movimentação financeira e o tipo de serviço desejado. No âmbito da contabilidade digital, como a Facilite Contabilidades Online, os valores são acessíveis, com planos que variam de R$199,00 a R$300,00 mensais para micro e pequenas empresas.

Lembrando que o custo-benefício vale a pena, pois o valor pago volta para o empreendedor em segurança, economia tributária e organização financeira.

Como abrir CNPJ para arquiteto?

O processo de abrir um CNPJ para arquiteto é simples, principalmente com o auxílio de profissionais e de uma contabilidade especializada. Os principais passos incluem:

1. Definição do formato jurídico: de forma geral, os arquitetos decidem por abrir MEI (em situações permitidas), Empresário Individual, Sociedade Limitada Unipessoal (SLU) ou Sociedade Limitada (LTDA).
   
   

2. Escolha do CNAE ideal para arquitetos: o CNAE mais utilizado em escritórios de arquitetura é o 7111-1/00 – Serviços de arquitetura. Escolher o CNAE certo é fundamental para a correta tributação e liberação de alvarás.
   
   

3. Registro na Junta Comercial: formalizar o contrato social e cadastro do CNPJ na Receita Federal.
   
   

4. Inscrição Municipal e Alvará de Funcionamento: para prestação de serviços de arquitetura, o registro municipal é obrigatório.
   
   

5. Solicitação da emissão de notas fiscais: regularização para emissão de notas fiscais eletrônicas de serviços.
   
   

Qual o melhor CNPJ para arquiteto?

Depende! O melhor CNPJ para arquiteto vai depender do perfil do profissional. Uma boa opção para profissionais com faturamento anual de até R$81 mil, seria o MEI, porém a atividade de arquiteto não é permitida no MEI por ter regulamentação, e obrigação de registro profissional no Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU) . Dessa forma, as opções recomendadas são:

• Sociedade Limitada Unipessoal (SLU): modelo indicado para quem deseja abrir empresa sozinho, sem sócios.
  
  

• Sociedade Limitada (LTDA): formato ideal para quem possui um ou mais sócios.
  
  

• Empresário Individual: não é muito utilizada, pois não separa o patrimônio pessoal do empresarial.
  
  

A definição do melhor formato deve levar em consideração, o volume de faturamento da empresa, se serão necessários sócios, e proteção patrimonial.

Quais os formatos jurídicos indicados para escritórios de arquitetura?

Sociedade Limitada Unipessoal (SLU)

Possibilita a abertura de empresa individual, sem a necessidade de sócios. Esse formato garante a separação do patrimônio pessoal e do empresarial, e oferece maior segurança jurídica.

Sociedade Limitada (LTDA)

Composta por dois ou mais sócios, é indicada para quem deseja compartilhar responsabilidades e expandir o escritório.

Empresário Individual

A empresa de arquitetura é aberta no nome do profissional, sem sócios. Porém, o patrimônio pessoal pode ser atingido em caso de dívidas, o que a torna uma opção não muito vantajosa.

Quais os regimes tributários para arquitetos?

Os principais regimes tributários disponíveis para os profissionais de arquitetura, incluem:

• Simples Nacional: mais comum para escritórios de pequeno e médio porte. Com alíquotas reduzidas, tributos unificados e simplificação da burocracia.
  
  

• Lucro Presumido: para quem fatura acima do limite do Simples ou tem poucas despesas dedutíveis pode ser uma opção vantajosa. As alíquotas variam, mas o cálculo é simplificado.
  
  

• Lucro Real: esse regime é obrigatório para empresas de grande porte ou para as que possuem muitas despesas dedutíveis e deseja diminuí-las do lucro tributável.
  
  

Definir o regime mais apropriado para sua empresa impactará de forma direta o valor dos impostos pagos, e deve ser feito com acompanhamento de uma contabilidade especializada.

Vantagens de ter uma contabilidade para arquiteto

• Redução de impostos: com abertura de CNPJ, definição do regime tributário adequado e planejamento tributário personalizado, sua empresa pode reduzir a carga tributária, e focar no lucro.
  
  

• Organização financeira: através de controle rigoroso de receitas, despesas, obrigações e fluxo de caixa.
  
  

• Segurança jurídica e fiscal: o cumprimento de todas as exigências legais, evita autuações e multas.
  
  

• Apoio na gestão: Relatórios gerenciais, indicadores financeiros e orientação estratégica.
  
  

Vale a pena ter uma contabilidade para arquiteto?

Sim! Investir em uma contabilidade especializada traz vantagens como economia, segurança e expansão do seu escritório. Além disso, o arquiteto pode focar no que faz de melhor – criar, planejar e executar projetos inovadores –, e deixar toda a burocracia nas mãos de especialistas.

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